Darias o teu capacete?!...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Era um fim de tarde de Domingo especial...

Um casal de jovens que se amava muito resolveu fazer um passeio de mota. Ele, romântico e aventureiro, resolveu levar a sua amada a um lugar um pouco distante dalí, numa montanha muito alta.

O passeio estava perfeito e eles perdidamente apaixonados. A noite chegou, então, decidiram que era hora de ir embora. Estavam felizes e apaixonados. Ele conduzia a mota em altíssima velocidade. Ela estava atrás dele, na mesma mota. Com ele, ela se sentia segura.

De repente, a velocidade da mota começou a aumentar brutalmente. Ela ficou assustada, e disse:
- Vai devagar, amor.
- Só se me deres um beijo no pescoço e no rosto. – disse ele.

E assim ela fez. E ele continuava em alta velocidade. Ela, ainda com medo, insistiu para que ele diminuísse a velocidade. Ele fez mais três pedidos:

- Pega no meu Capacete. Coloca em ti. E abraça-me com muita força, por favor. E diz que me amas. Porque eu te amo muito.

No dia seguinte, estava nos jornais: Acidente gravíssimo de mota envolveu um casal de jovens, aconteceu durante o fim da tarde de ontem. Aconteceu devido a uma falha dos travões. Ele morreu de imediato, pois estava desprotegido sem capacete. Ela encontra-se bem, sairá hoje do hospital.

Amor altruista ou amor desinteressado é isto. Quando amamos alguém tanto ao ponto de pensar nesse alguém antes de nós mesmos. Infelizmente é raro ver isso nos dias de hoje. Um amor altruísta não surge do corpo, vem da alma.
Lá de dentro, o mais puro dos sentimentos. É dar sem receber nada em troca. É ter o brilho no olhar. É ficar feliz em ver o sorriso do outro. É ouvir um “eu te amo” da pessoa amada e ter a sensação de que o mundo parou alí.

O jovem logo quando percebeu o defeito nos travões preocupou-se com ela. Ele sabia que não havia forma de parar a mota, e preferiu ser ele a morrer, do que ela. E ainda tentou ter uma oportunidade de sentir pela última vez os beijos e abraços dela. E ainda ouviu pela última vez aquela voz mansa, que dizia “eu te amo” de forma suave, que saia do fundo da alma.

Deus nos amou assim...Ele nos deu o Seu capacete...

Agora pensa na pessoa que mais amas neste mundo. Imagina-te nesta situação.  E eu te pergunto:

E Tu, darias o teu capacete?!...

[Extraído e adaptado de lifestrong.wordpress.com]

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